

São Paulo, 24/04/2018 – O economista Eduardo Giannetti, coordenador do plano econômico da pré-candidata Marina Silva (Rede), defendeu que os empresários que atuam no mercado imobiliário busquem alternativas para a composição do funding do setor, sem a necessidade de depender de recursos que provêm da contribuição compulsória de trabalhadores ao FGTS e do direcionamento de recursos da caderneta de poupança para o crédito imobiliário.
“O setor não pode ficar dependente da poupança compulsória do FGTS e do direcionamento de recursos das cadernetas . Acho problemático a poupança compulsória do trabalhador via FGTS. É preciso criar os mecanismos adequados (para compor o funding)”, alertou, durante evento promovido pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). O comentário veio em meio a preocupações sobre empresários sobre a sustentabilidade do FGTS, principal fonte de recursos para financiar a construção e a venda de imóveis para a população de baixa renda.
“O FGTS ficou ainda mais complexo, pois o que alimenta o fundo é o emprego formal, que está desaparecendo. Isso é um problema para o FGTS e para a Previdência. É preciso o setor imobiliário pensar em uma transição para o crédito livre”, defendeu. (Circe Bonatelli – circe.bonatelli@estadao.com)
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04/05/2018 às 09:43
O que precisa é uma linha de crédito mais justo, o governo precisa ajustar percentual máximo de juros de 5% a.a para financiamento de imóveis. Exa Imóveis.